quinta-feira, 29 de julho de 2010

Design e Artesanato


Os debates sobre a interferência do Design no Artesanato deram o que falar e renderam uma excelente entrevista com meu amigo Eduardo Barroso, citado aqui em outros posts.

“O fato de ainda existirem pessoas produzindo artesanato cerâmico com rolete e queimando as peças com lenha não significa que devemos impedi-las de ter acesso a um torno e um forno elétrico” 
(Eduardo Barroso)

Eduardo Barroso é designer, Coordenador Geral de Recursos Humanos do CNPQ e conselheiro regional do ICSID, além de consultor do SEBRAE, MDA e UNESCO em projetos relacionados com o artesanato.

Segue o link da entrevista que deve ser conferida na íntegra!

http://www.acasa.org.br/ensaio.php?id=270&modo=


sábado, 24 de julho de 2010

Verdade Cruel

Queria tanto lhe dizer, que ainda penso em você.
Que não posso ficar sozinha, que meus pensamentos me levam até onde você está.
É inevitável! Por mais que o tempo passe, por mais que a dor da decepção aumente,
eu não consigo esconder, que sinto falta de você.
Reviro nosso passado de cabeça à baixo, penso, repenso, morro por dentro. 
Quem sabe a vida vai mostrar, os sonhos que nós dois perdemos.
Quem sabe o destino não nos preparou um grande futuro?
Eu não sei, mas confesso que queria saber, pois em minha cabeça tenho a idéia fixa de que tudo pode acontecer, entre eu e você.
O que me resta fazer? Do sentimento mais puro, só posso esperar o melhor. Que a gente ainda tenha a eternidade para viver, já que eu... ainda penso em você.
Deborah Strougo

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Poiret, o adorado excêntrico!

Hoje resolví relembrar um estilista que apesar da relevante importância histórica para a Moda, nem sempre é citado em revistas, cinema ou televisão. 
Aquele que libertou as mulheres dos sufocantes espartilhos e trouxe fantasia e glamour orientais para a moda da Bella Époque. 
Em um contexto de cabarés, cancan, Impressionismo e Art Noveau, Paul Poiret surge pregando modelagens fluidas e o uso da técnica da moulage, trazendo novas formas ao vestuário feminino.
Algumas de suas mais famosas criações são as calças sherazade, meias-fina cor-de-carne, a saia hobble, túnicas-abajur e até o sutian. Destacando sempre as cores vibrantes em suas peças, um grande diferencial em relação a palheta de tons comum da época. 
A assinatura de Paul Poiret era uma rosa, que aparecia periodicamente em suas peças.
Poiret era um excêntrico, e um inovador. Ele pode ser considerado um dos precursores da expansão na linha de produtos que levam a assinatura de um estilista. Em sua maison, era possível encontrar artigos de decoração, móveis, acessórios e perfumes; estratégia hoje usada por muitos designers e grandes marcas da Moda.
Paul Poiret morreu pobre e sem o reconhecimento merecido...
Salvo aqui!!

Eu sou fã dos croquis e peças criadas por Poiret, e posto aqui apenas uma parte de sua vasta e encantadora obra.

    

Mulheres Alteradas no Teatro!

Dia 16/07 estreou em São Paulo no Teatro Procópio Ferreira a adaptação teatral da série "Mulheres Alteradas" da cartunista argentina Maitena.
Se você é como eu, apaixonada pelas tirinhas da Maitena ou (melhor ainda) estiver dando os ares em São Paulo, não deixe de assistir a peça!
Espero que já, já ela rode o Brasil, começando aqui pela capital!
Fica a dica!

Xícaras de Beijos

domingo, 18 de julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Musas do Rock!

Nesta semana em que comemoramos o Dia Mundial do Rock, a Revista Criativa lança uma matéria em homenagem as musas do estilo que mais arrebanha adeptos de diferentes gerações desde que foi inventado...
Muito além de um estilo musical, de um ritmo, o Rock é um estilo de vida. A moda, por diversas vezes aparece de mãos dadas com ele lançando coleções criativas e atemporais que enchem nossos olhos e nossos armários...
A matéria da revista relembra vários momentos do Rock e suas musas criadoras de estilos únicos e eternos.
No fim ainda sugere um quiz (teste) de perguntas para que se descubra com qual musa estilo "rocker" você mais se identifica.
Segue a matéria... vale muito a pena ler!


Dia Mundial do Rock: tributo às musas

Decidimos homenagear estas mulheres que deixaram os palcos mais bonitos e estilosos. Afinal, não é só de barbudos e cabeludos que vive o rock 

Maria Beatriz Gonçalves

  Reprodução 
Um dos grandes méritos do rock'n'roll foi revolucionar o guarda-roupa dos jovens nas décadas de 50 e 60. Desde então, teve início este caso de amor entre a moda e rock que nunca mais saiu de cena. Como o pop, este estilo musical foi também um dos grandes criadores de musas cheias de atitude, que em meio a purpurinas, guitarras e calças de couro conseguiram provar que não é só de barbudos e de marmanjos de cabelos desgrenhados que vive o rock.
Muito além da estética ligada às vertentes mais diversas do rock, que vão do folk ao grunge, muitas destas divas de ontem e de hoje têm em comum um estilo que deixa transparecer a personalidade que caminha em paralelo aos ditames de uma época. A seguir você confere um petisco do que marcou a carreira e o guarda-roupa destas roqueiras, desde que elas subiram aos palcos.

Folk rock com tempero hippie

Se nos seus primórdios, com o rockabilly, os palcos do rock não reservavam muito espaço para as mulheres, a retomada de influências de raiz, como o rhythm and blues, e a propagação do folk deram voz às primeiras grandes musas emblemáticas que marcaram gerações. Joni Mitchell foi além do previsível e lançou um dos álbuns mais importantes da história do folk rock. Janis Joplin bebeu na fonte do blues, enquanto a dupla Stevie Nicks e Christine McVie ganhou destaque com o vocal suave que deu ritmo ao Fleetwood Mac.
  Reprodução

Joni Mitchell, Janis Joplin, Rita LeeChristine McVie e Stevie Nicks

Todas elas tinham em comum a preferência por um estilo bem à vontade de se vestir, representando toda uma geração de mulheres que passou a se sentir mais livre no fim dos anos 60, misturando elementos de diferentes culturas e regiões para trazer à tona uma atmosfera suave em meio aos densos anos que haviam passado. No Brasil, Rita Lee difundia toda sua irreverência usando e abusando de peças étnicas e acessórios coloridos, com suas longas madeixas ruivas, franja e cabelo repartido ao meio.

Quando a ousadia é o lema

Nos idos de 1970 o rock havia ganhando uma dose a mais de ousadia com o glam, e de barulho com o punk. As mulheres já saiam de casa para trabalhar. Na década de 1980 o momento era de poder e de ostentação nos palcos, com o rock já fortemente marcado por uma grande variedade de desenvolvimentos musicais. Era a fama já conquistada da estilosa Debbie Harry, de Cindy Wilson e Kate Pierson do The B-52s, a explosão de Cindy Lauper com sua voz aguda, cabelo multicolorido e roupa cheia de texturas, e a consagração de Pat Benatar com a música "Love is a Battlefield".
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Debbie Harry, Cindy Wilson, Kate Pierson, Pat BenatarCindy Lauper

Na roupa valia todo o tipo de mistura na esteira do new wave que propagava desde o moicano punk até as ombreiras; e a maquiagem era carregada com muito glitter, combinada a looks esportivos coloridos e com efeitos metalizados - tudo junto ao mesmo tempo. Hoje a vertente extravagante ganha novo perfume quando as ousadas Karen O. e Luisa Lovefoxx sobem aos palcos com os seus grupos, Yeah Yeah Yeahs e Cansei de Ser Sexy, e é levada à décima potência na composição dos trajes de Gwen Stefani.
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Karen O., Gwen Stefani e Luisa Lovefoxx

Boyish minimalista

Algumas cantoras passaram por diferentes vertentes propondo uma roupagem mais discreta e com fortes referências masculinas em cortes e volumes, não importando qual fosse a tendência da vez. Considerada a poetisa do punk, Patti Smith foi também a porta-voz de um estilo boyish que conquistou Chrissie Hynde ainda na década de1970 e hoje voltou a ser tendência.
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Patti Smith, Chrissie Hynde, Annie Lennox e Marie Fredriksson

Aos poucos os excessos dos 80 foram perdendo força. Cada uma ao seu estilo, Annie Lennox e Marie Fredriksson, do Roxette, passaram quase impunes pela década do resquício glam e auge do new wave com produções bem menos ousadas, repletas de looks minimalistas e combinações monocromáticas em ternos estruturados que davam a tudo um ar mais sutil. Atualmente D'arcy Wretzky, Cat Power e Hayley Williams, do Paramore, dão nova vida ao estilo, mantendo o perfume rock em tênis de skatista, sapatos sociais e coturnos combinados a blazers, camisas e camisetas de modelagem ampla.
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D'arcy Wretzky, Cat Power e Hayley Williams

Roqueiras, femininas e elegantes

Desde os primórdios, rock combina com excesso. Apesar das produções sutis e até masculinizadas de parte das musas roqueiras, existem as que alegremente se deixam conquistar pelo charme e a variedade de adereços de um guarda-roupa tipicamente feminino. Cada uma ao seu estilo, PJ Harvey, Dolores O'Riordan, do Cranberries, e Kim Gordon, do Sonic Youth, são exemplos clássicos de elegância em meio aos marmanjões. O estilo chique e feminino com pitadas de boemia da musa Nico virou um ícone no mundo da moda quase tão forte quanto o de Audrey Hepburn.
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Nico, Dolores O'Riordan, PJ Harvey e Kim Gordon

As novatas Alison Goldfrapp e Zooey Deschanel mostram nos clipes e nos shows que aprenderam a lição de que é possível ser chique tocando rock nos palcos, enquanto Amy Lee, do Evanescence, e Meg White, do White Stripes, levam o glamour feminino a uma segunda potência – e a uma outra época - em trajes repletos de referências românticas com ares góticos.
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Amy Lee, Meg White, Alison Goldfrapp e Zooey Deschanel

Essência punk

Em Wendy O. Williams e Joan Jett reside o punk que vai além da essência e toma conta generalizada do guarda-roupa. O estilo de Joan é o mais puro rock, com referências vindas também do metal, mas principalmente do punk, com direito a muita calça de couro, jeans rasgado, camisetas pretas, jaquetas de couro e All Star detonado.
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Wendy O. Williams e Joan Jett

Dona de um estilo excêntrico e atitude libertária, Williams apostava em um visual chocante composto por alguns dos elementos mais significativos da parafernália punk, com acessórios cheio de tachas e alfinetes de metal, xadrez no clássico padrão tartan e os famosos coturnos Dr. Martens. Isso quando ela não entrava seminua no palco, fazendo jus a uma atitude digna do mais puro rock'n'roll que só ela sustenta!

Rock independente, moderno e suave

Coube a muitas cantoras da década de 90 em diante suavizar e dar nova leitura a algumas das tendência fortemente difundidas até então. Nos anos 2000 caminham juntas a volta dos excessos da moda dos anos 80 e do minimalismo dos anos 90, permitindo que cada um resgate influências das vertentes mais diversas possíveis, com um olhar no futuro. Vale tudo que seja realmente autêntico com o que você é.
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Courtney Love e Alanis Morissette

Courtney Love e Alanis Morissette são exemplos de roqueiras independentes na maneira de se vestir, e isso não poderia ser mais moderno. Juliette Lewis e Alisson Mosshart, do The Kills, provaram que podem ser divas atuais e, sem perder a personalidade, migram entre as referências mais diversas vindas do folk ao grunge, com alguma suavidade e muita atitude. De vestidos colados ao corpo ao All Star, entre camisetas de bandas, peças com perfume setentista e muito skinny jeans, couro e xadrez, as musas do rock provaram que sabem se reinventar e atravessam as décadas encantando gerações.
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Alisson Mosshart e Juliette Lewis


Teste: http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI154668-17350,00-QUIZ%20QUE%20MUSA%20DO%20ROCK%20E%20VOCE.html