quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Despretensiosamente...

Talvez nesse dia estranho eu encontre aquilo que procurei
Talvez assim despretensiosamente você cruze meu caminho
Na saída do bar, na rua atrás da casa, no sinal de trânsito
E quem sabe você mude minha vida para sempre

Talvez eu não te perceba, ou quem sabe eu só esteja absorta em meus pensamentos
E você nem saiba o quanto eu quis que esse dia chegasse
Provavelmente eu não esteja vestida para a ocasião
E ainda assim você me note e mude toda minha vida

Pode ser num dia nublado, ou em um dia claro, de muita luz
E quem sabe algo mude tudo dentro mim
E eu encontre mais do que poderia esperar
Mais do que poderia querer

E talvez nossos olhares se cruzem
E você entenda o que está por acontecer
Pode ser que o vento sopre fresco
E acaricie meu rosto ruborizado de emoção

E quem sabe assim, despretensiosamente
 o mundo pare por um momento
Só pra você me encontrar
E o céu tenha cores mais vivas
E os dias sejam menos estranhos


Raquel


Caneca que Dorme e Acorda!

Pirei com esta novidade trazida pelo site da bemlegaus! Preciso de uma caneca destas! Não é bacana?

As canecas chamadas mágicas já tiveram seu boom de novidade, mas hoje são bem comuns. Eis então que surge a “Morning Mug”, uma canequinha pra lá de divertida e que soube aproveitar muito bem as suas “propriedades térmicas”. Obra do designer Damian O'Sullivan o utensílio dispensa muitas explicações: quando vazia, ela é preta e possui uma carinha mostrando que está dormindo. Basta colocar o café quente (ou qualquer outro líquido, claro) para que ela fique branquinha e literalmente acorde. Perfeita para quem não abre os olhos antes da primeira xícara de café matinal, custa 29 dólares e é exclusividade (por enquanto) da Generate. “Despertadamente legaus”!


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Chuva lá Fora


A chuva cai lá fora
E eu procuro o que sobrou de você aqui dentro
Chamo por ti e quase ouço resposta
Na verdade é só o barulho do vento

A chuva cai forte
E eu escuto seu riso feliz
Parece que vais chegar
Mas é o apenas o som da tempestade que se aproxima

Na casa vazia encontro seu retrato
Aperto contra o peito
Depois jogo na parede
Só pra ver se quebra,
Só pra ver se acabo de vez com essa agonia
De não ter você na casa, mas ter você aqui dentro

Suas marcas estão por todas as partes
No quarto, nas portas, no tapete
Em mim e onde mais meus olhos podem alcançar
Confundo sua voz com a chuva que cai
Agonizo entre os cacos do que sobrou do seu retrato
Do que sobrou de nós

Você ainda está aqui dentro
Na casa vazia de nós
E tão cheia de ti
Enquanto a chuva cai lá fora.

Raquel